O Brasil é sinónimo de cor, ritmo, exotismo e tropicalismo, entre tantos outros atributos e movimentos. Mas o que move o Brasil de hoje não é um novo ritmo musical, é, antes, a reinvenção do próprio país. Sente-se no ar um sentimento de oportunidade, o mote que moveu os antepassados dos brasileiros para outras paragens, incentiva hoje o brasileiro a ficar, batalhar e prosperar. Como dizia um taxista que me conduziu ao aeroporto em São Paulo, todos estão um pouco melhor, os que não tinham que comer ou os que não tinham carro, hoje têm, os que nunca tinham viajado, hoje já o podem fazer. Apesar dos contrastes, denota-se o florescer de uma classe média. Rico naquilo que o mundo de hoje procura, como matérias-primas, recursos naturais e biocombustíveis, o Brasil ganhou finalmente na lotaria.
Um país em expansão precisa também de uma metrópole a condizer. São Paulo, enorme na sua magnitude de mais de 20 milhões de habitantes, é a maior cidade e o maior centro financeiro da América Latina. Uma cidade que pude finalmente explorar melhor numa recente viagem de negócios ao Brasil para falar numa conferência e para reuniões. A cidade é o epicentro da cena artística brasileira, onde diversas galerias e museus convergem para mostrar a arte que se faz e a que se colecciona no Brasil. O Museu de Arte de São Paulo na Avenida Paulista é um must, na sua forma de caixa suspensa, num desafio aos conceitos de estética tradicionais e às leis da gravidade. Outro oásis de arte e, também, de vegetação, é o parque Ibirapuera onde se encontra o Museu de Arte Moderna, actualmente com uma exposição temporária intitulada Quando vidas se tornam forma: diálogo com o futuro – Brasil / Japão, parte das comemorações dos 100 anos de imigração japonesa no Brasil.
E que mais se pode fazer em São Paulo? Tudo. Uma cidade de excelentes restaurantes, com influências dos quatro cantos do mundo, cuja cozinha é complementada com a arte de bem receber, como só no Brasil. Um banho de compras na Meca do luxo, ou a Daslu, uma mansão maior do que o Bergdorf Goodman Nova Iorquino, onde se vende de tudo, desde roupa a Iates. O bairro dos Jardins, para as grandes marcas internacionais e para os estilistas locais, com lojas como a Galeria Melissa, uma sapataria com a entrada coberta com painéis de arte que mudam a cada três meses; a Rosa Chá, para fatos de banho e afins, pois há verdadeiros achados que não são exportados; ou ainda o Clube Chocolate, para uma mistura entre o produto local e o importado.
Que mais? O brasileiro adora futebol, mesmo que seja a "copa" europeia. Não se fala de outra coisa, afinal, sempre há Portugal para apoiar.
Um país em expansão precisa também de uma metrópole a condizer. São Paulo, enorme na sua magnitude de mais de 20 milhões de habitantes, é a maior cidade e o maior centro financeiro da América Latina. Uma cidade que pude finalmente explorar melhor numa recente viagem de negócios ao Brasil para falar numa conferência e para reuniões. A cidade é o epicentro da cena artística brasileira, onde diversas galerias e museus convergem para mostrar a arte que se faz e a que se colecciona no Brasil. O Museu de Arte de São Paulo na Avenida Paulista é um must, na sua forma de caixa suspensa, num desafio aos conceitos de estética tradicionais e às leis da gravidade. Outro oásis de arte e, também, de vegetação, é o parque Ibirapuera onde se encontra o Museu de Arte Moderna, actualmente com uma exposição temporária intitulada Quando vidas se tornam forma: diálogo com o futuro – Brasil / Japão, parte das comemorações dos 100 anos de imigração japonesa no Brasil.
E que mais se pode fazer em São Paulo? Tudo. Uma cidade de excelentes restaurantes, com influências dos quatro cantos do mundo, cuja cozinha é complementada com a arte de bem receber, como só no Brasil. Um banho de compras na Meca do luxo, ou a Daslu, uma mansão maior do que o Bergdorf Goodman Nova Iorquino, onde se vende de tudo, desde roupa a Iates. O bairro dos Jardins, para as grandes marcas internacionais e para os estilistas locais, com lojas como a Galeria Melissa, uma sapataria com a entrada coberta com painéis de arte que mudam a cada três meses; a Rosa Chá, para fatos de banho e afins, pois há verdadeiros achados que não são exportados; ou ainda o Clube Chocolate, para uma mistura entre o produto local e o importado.
Que mais? O brasileiro adora futebol, mesmo que seja a "copa" europeia. Não se fala de outra coisa, afinal, sempre há Portugal para apoiar.
[Publicado no Semanário Económico - 20 de Junho, 2008]
Fotografias: Museu de Arte de São Paulo (canto superior esquerdo) e Galeria Melissa (em cima).