Estocolmo, ou a Veneza do Norte, como é chamada por muitos, é uma cidade idílica banhada numa profusão de água que estabelece os contornos das várias ilhas que a compõem e que se cobre de tons de girassol, laranja e alfazema ao pôr-do-sol. Numa cidade assim, a evasão pode ser total. A cidade vibra a um pulsar mais calmo, sereno e organizado, mas sem deixar de ser também um centro urbano, na vanguarda do que é belo.
Estocolmo tem um charme de cidade antiga, com o passado preservado na traça de muitos dos edifícios e dos palácios que salpicam a cidade e que definem o seu recorte na linha do horizonte. Mas por outro lado, há o Estocolmo moderno, o que se manifesta através de outra forma de arte, a arte de trazer o belo para o dia-a-dia. O design Nórdico é beleza em forma pura, de linhas simples e de grande funcionalidade, sem compromisso da estética. Um conceito que em Estocolmo é uma forma de vida, patente até nos mais ínfimos pormenores, como uma chávena no mais comum dos cafés.
Eu sou absolutamente fascinada pelo design nórdico e, como tal, não só tinha que ir experienciá-lo na origem, como tinha que ficar no que é considerado o exponencial máximo do design em Estocolmo, o Nordic Light Hotel. Com design de Jan Söder and Lars Pihl, este hotel proporciona uma verdadeira experiência holística que procura estimular todos os sentidos de várias formas. O conceito do hotel foi inspirado pelo fenómeno Escandinavo da aurora boreal, utilizando a cor e a luz de uma forma inovadora. Nos quartos, por exemplo, a cor da luz pode ser ajustada de modo a reflectir ou influenciar o estado de espírito. Uma interacção que é feita de forma simbiótica, pois a própria fachada do hotel muda de acordo com as cores de cada quarto.
O hotel é um reduto sublime depois de um dia em missão de reconhecimento ou de descobrimento da cidade e ao mesmo tempo uma continuidade da atenção que é dada ao detalhe pela cidade fora. Desde os dizeres em relevo nas toalhas, alusivas à luz, ao ginásio ou aos nomes dos cocktails no bar, tudo foi pensado com grande cuidado. Os espaços comuns são absolutamente incríveis, o lobby, que durante a minha estada estava decorado com instalações de tecidos pela estilista sueca Diana Orving, é também bar e zona de restaurante, com acesso a uma sala/bar toda branca, e ainda a uma explanada, decorada com dois globos pelo grupo de design sueco Front, que brincam com a luz e a sombra quando as luzes se acendem. Mas se o hotel não chegar para "encher o olho", a capital da Escandinávia tem ainda para oferecer lojas de design, de fazer qualquer um querer ter várias casas para decorar naquele preciso momento, e restaurantes que impressionam pelo décor, ambiance e culinária. A não perder, as lojas Asplund, Design House Stockholm e Nordiska Galleriet, e os restaurantes P.A. & Co. e Fredsgatan 12.
Estocolmo tem um charme de cidade antiga, com o passado preservado na traça de muitos dos edifícios e dos palácios que salpicam a cidade e que definem o seu recorte na linha do horizonte. Mas por outro lado, há o Estocolmo moderno, o que se manifesta através de outra forma de arte, a arte de trazer o belo para o dia-a-dia. O design Nórdico é beleza em forma pura, de linhas simples e de grande funcionalidade, sem compromisso da estética. Um conceito que em Estocolmo é uma forma de vida, patente até nos mais ínfimos pormenores, como uma chávena no mais comum dos cafés.
Eu sou absolutamente fascinada pelo design nórdico e, como tal, não só tinha que ir experienciá-lo na origem, como tinha que ficar no que é considerado o exponencial máximo do design em Estocolmo, o Nordic Light Hotel. Com design de Jan Söder and Lars Pihl, este hotel proporciona uma verdadeira experiência holística que procura estimular todos os sentidos de várias formas. O conceito do hotel foi inspirado pelo fenómeno Escandinavo da aurora boreal, utilizando a cor e a luz de uma forma inovadora. Nos quartos, por exemplo, a cor da luz pode ser ajustada de modo a reflectir ou influenciar o estado de espírito. Uma interacção que é feita de forma simbiótica, pois a própria fachada do hotel muda de acordo com as cores de cada quarto.
O hotel é um reduto sublime depois de um dia em missão de reconhecimento ou de descobrimento da cidade e ao mesmo tempo uma continuidade da atenção que é dada ao detalhe pela cidade fora. Desde os dizeres em relevo nas toalhas, alusivas à luz, ao ginásio ou aos nomes dos cocktails no bar, tudo foi pensado com grande cuidado. Os espaços comuns são absolutamente incríveis, o lobby, que durante a minha estada estava decorado com instalações de tecidos pela estilista sueca Diana Orving, é também bar e zona de restaurante, com acesso a uma sala/bar toda branca, e ainda a uma explanada, decorada com dois globos pelo grupo de design sueco Front, que brincam com a luz e a sombra quando as luzes se acendem. Mas se o hotel não chegar para "encher o olho", a capital da Escandinávia tem ainda para oferecer lojas de design, de fazer qualquer um querer ter várias casas para decorar naquele preciso momento, e restaurantes que impressionam pelo décor, ambiance e culinária. A não perder, as lojas Asplund, Design House Stockholm e Nordiska Galleriet, e os restaurantes P.A. & Co. e Fredsgatan 12.
Nordic Light Hotel: Fachada
Nordic Light Hotel: Lobby
Nordic Light Hotel: White Room
Fredsgatan 12
Nordiska Galleriet
[Publicado no Semanário Económico - 29 de Agosto, 2008]